O apartheid foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.
A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de 1958, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de bantusões, quatro das quais se tornariam estados independentes de fato. À essa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente oposição, e em 1990 o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o apartheid, o que culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela. Entretanto, os vestígios do apartheid ainda fazem parte da política e da sociedade sul-africana.
Entre as principais leis do apartheid, podemos citar:
- Proibição de casamentos entre brancos e negros - 1949.
- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sul-afriacanos (branco, negro ou mestiço) - 1950.
- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades - 1950
- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros) - 1951
- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos) - 1953
- Criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças dos bantustões - 1953
(Os bantustões foram pseudo-estados de base tribal criados pelo regime do apartheid na África do Sul, de forma a manter os negros fora dos bairros e terras brancas, mas suficientemente perto delas para servirem de fontes de mão-de-obra barata.)
* Não quero dizer que nossa nova Lei de Igualdade Racial é uma linha desfaçada do terrivel apartheid, porém acho extremamente perigoso se criar leis para favorecer dedetrminada raça.Na minha opinião esse governo teve boa intenção, porém, o mais justo seria dá possibilidades reais a todos os brasileiros independente de raça, credo, partido politico... como dita a Constituição Federal e os Direitos Humanos Universais. Ñão entendo o que seria a criação de uma Universidade voltada para o povo negro, porque não tornar nossa educação mais justa e melhor onde desde de sua base os mais pobres, independentemente de sua cor, por não são só negros que são pobres, muitos brancos também não tem boas oportunidades, se ele morar em uma favela emtão, piora sua cance de concorrer. Vejam bem não estou falando contra os negros, de fora alguma, estou falando a favor de toda a sociedade, estou falando a favor das pessoas da Africa o Sul que tanto sofreram com a separação racial. Quando for criada uma Lei, é preciso se tomar muito cuidado com seu futuro. O Brasil já tem muitas injustiças, muita falta de respeito dos politicos com as classes ais pobres.
Sou a favor da justiça social para todos negro, indios, nordestinos, brancos...seja quem for.
VAMOS CUIDAR PARA ESSAS IMAGENS NÃO SE REPETIREM NUNCA MAIS
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PRECISAMOS DE HOMENS COMO ESSE
Flavia Leite